domingo, 13 de fevereiro de 2011

Compulsão Alimentar

Praticar atividades que dão prazer é saudável. Mas a situação muda quando a busca de prazer se torna tão imperativa que a pessoa perde o controle. A capacidade de tomar decisões.
É algo irracional que pode afetar qualquer um. Geralmente são pessoas perfeccionistas, severas e rígidas, apesar de dotadas de uma personalidade cheia de traços positivos, mas que não conseguem controlar seus impulsos: pecam na hora de tomar “a decisão de parar ou nem começar” e não conseguem priorizar, nem planejar nada para debelar tal comportamento.
Tais pessoas são portadoras do que os psiquiatras chamam de transtornos da impulsividade. A pessoa se sente obrigada a realizar a compulsão para esquecer seus problemas; seus vazios – verdadeiros ou não.
A compulsão alimentar se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimento, mesmo quando a pessoa não está com fome. Ela “come” por ansiedade, estresse ou outra emoção negativa, como a frustração e a inadequação.
Compulsão alimentar é um transtorno sério que afeta 3 a 5% dos homens e mulheres americanos. Ela pode ser temporária (ou epsódica) ou patológica. Ela tem base em quadros de ansiedade e muitas vezes pode fazer parte de um diagnóstico de depressão.Características da compulsão alimentar:
1. Ingestão de grande quantidade de alimentos num período curto de tempo. Existem casos de pessoas que chegam a ingerir 5.000 calorias em um período de 2 horas (compulsões graves). Estes epsódios são chamados de “ataques” de compulsão alimentar e não são motivados apenas por uma fome orgânica. Mesmo que exista a fome orgânica, "gatilhos" de fundo psicoemocional, normalmente ligados ao afeto e ao humor, também estão essencialmente acontecendo;
2. Sensação de descontrole e impotência. O que leva uma pessoa a cruzar a linha que separa o comportamento não-compulsivo do patológico é uma dúvida que nem os médicos sabem responder. Mas existem estudos que relacionam esta doença às funções da região pré-frontal do cérebro e se acredita que o transtorno é consequência de um desequilíbrio neuroquímico;
3. Preferência por alimentos mais calóricos e "vazios" como os doces, as frituras e as massas;
4. Comer mais rápido do que o normal, na maioria das vezes não deixando tempo para apreciar o sabor dos alimentos, ou seja, sem prazer;
5. Comer até acabar o prato, a embalagem, se sentir cansado ou com mal-estar. A sensação física de desconforto grastrointestinal é freqüente e resulta do grande volume de alimento ingerido;6. Comer escondido por vergonha. O isolamento social ocorre pela aparência física (é comum casos de obesidade e obesidade mórbida), como pelo tempo para executar e se recuperar dos ataques de compulsão;
7. Após o episódio compulsivo, surgem sentimentos de culpa, frustração, além de auto rejeição o que causa cada vez mais baixa auto-estima e sensação de fracasso. São freqüentes e comuns os sentimentos de vergonha, auto depreciação, culpa, ansiedade e depressão.
A conseqüência mais evidente da compulsão alimentar é o aumento de peso. A maioria apresenta excesso de gordura corporal e obesidade em graus variados, o que freqüentemente resulta em complicações médicas como doenças cardiovasculares, hipertensão, colesterol e triglicérides elevados, diabetes tipo 2 e gota.
O que fazer?
Existem duas razões básicas para o alimentar-se: nutrição e prazer. Portanto, alimentar-se é uma decisão consciente.
Comer é colocar qualquer coisa goela abaixo e geralmente não é uma decisão consciente.
Na compulsão nem a nutrição, nem o prazer estão presentes. Geralmente as escolhas não são benéficas ao organismo, e não existe uma satisfação, pois caso existisse aconteceria a saciedade.
O que fazer para mudar? Reconhecer que existe um problema. Reavaliar as crenças sobre a finalidade da alimentação.

Cabem 2 perguntas básicas:
1. Que buraco estou buscando tampar com esta compulsão?
2. Que necessidades estou tentando satisfazer através da comida?

Importante perceber que a pessoa pode ter vontade de comer, sem necessariamente estar com fome. Por isso, se dar a oportunidade – o tempo – para dialogar com o seu corpo e observar se está sentindo fome, ou solidão, tédio, frustração, incapacidade afetiva, etc.
Todos os casos de compulsão, até os mais graves, são tratáveis. Entretanto, o tratamento é multidisciplinar:
Um psicólogo irá ajudar o paciente a descobrir os "por quês" do seu comportamento compulsivo e novas maneiras de lidar com as questões psicoemocionais que desencadeiam este tipo de comportamento. Existem relatos de pessoas que se “curaram” com tratamentos tipo “compulsivos anônimos”.
Um nutricionista é indicado para a reeducação e planejamento alimentar.
Atividades físicas, de lazer, de relaxamento, de meditação e artísticas também serão importantes, não só para desviar a atenção, como também para provocar uma nova alquimia no corpo e no cérebro.
Ao mesmo tempo, em último caso, ou seja, dependendo do grau, existem novos medicamentos que são úteis na redução da compulsão e no controle dos transtornos associados como a ansiedade e a depressão, que podem ser indicados por um médico.
O que não fazer?
Não faça dietas restritivas e sem a orientação de um profissional qualificado. Muitas vezes a compulsão alimentar é desencadeada por dietas restritivas.
Não se automedique com drogas para emagrecer, pois elas podem complicar o quadro, muitas vezes de forma irreversível ou letal.
Não se isole socialmente, pois tal comportamento só retroalimenta os “ataques” de compulsão. Jamais deixe de buscar ajuda. Lembre que a ótica do seu cérebro não é real.
Não faça as suas compras quando está mais fragilizado emocionalmente. O que você comprar você irá comer. O certo é ter uma despensa sem muitas tentações.
Fatores de risco
Genéticos
: ainda estão sendo estudados, mas já foi comprovado que existe a influência genética hereditária. Estudos já demonstram que a incidência de transtornos alimentares em gêmeos idênticos é maior do que em gêmeos fraternos.
Ambientais: fazer parte de lares ou culturas onde existe um grande consumo de comida, ou onde as pessoas usam a comida como fator agregador.
Metabólicos: segundo algumas pesquisas, certas pessoas apresentariam uma espécie de “falha” no sistema de saciedade. Esse sistema é o responsável por pararmos de comer quando nos sentimos satisfeitos. No caso do compulsivo ele só receberia no cérebro esse estímulo para parar de comer, indicando que o apetite já foi satisfeito, tardiamente. E, já existe uma linha de pesquisa que acredita ser um problema neuroquímico, como o quadro depressivo, onde certos neurotransmissores estão em falta ou indisponíveis.
Culturais: compartilho a opinião do psicólogo Elias Korn, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp (Proad), que o descontrole compulsivo é uma consequência da sensação de aprisionamento do homem, que precisa seguir regras rígidas no trabalho e em casa. Segundo ele: "a compulsão é uma tentativa de recuperar a autonomia". Ao mesmo tempo existe uma apologia ao consumo selvagem, principalmente de alimentos “vazios” e "engordativos".
Psicoemocionais: a compulsão alimentar é uma doença do organismo como um todo, que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. Ela altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas. Ela é, portanto, como a depressão, uma doença afetiva ou do humor

A Medicina Holística

A medicina holística estuda a pessoa como um todo: a mente, o corpo e o espírito, e como eles interagem. Assim, tanto quanto lidar com os sintomas no plano nutricional, também é importante estar segura de estar funcionando num nível ótimo em tudo. Os anos durante os quais você sofreu como resultado de não estar se alimentando de forma correta, estar grávida ou amamentando, lidar com situações estressantes e, talvez, até com sintomas pré-menstruais antes de sua menopausa, podem perfeitamente cobrar seu preço. O corpo é um complicado, mas delicado emaranhado de ossos, músculos, ligamentos, nervos, órgãos e vasos sanguíneos. Os sintomas físicos e a tensão nervosa podem afetar o suave funcionamento dos processos do corpo. Se seus sintomas forem intensos, antes de e quando começar uma nova prática nutricional, você deve considerar a possibilidade de submeter-se à acupuntura, acupressão, fitoterapia, aromaterapia ou osteopatia craniana como meios de apressar o seu processo de recuperação.

Essas são ferramentas poderosas que poderão ajudá-la a conseguir um rápido alívio dos sintomas e resgate da qualidade de vida. Acupuntura A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) pode ser útil no tratamento dos problemas de saúde femininos. De acordo com a intensidade do problema, existem dois níveis nos quais o tratamento pode ser feito. O primeiro é adequado para quem tem sintomas intensos e envolve a procura de um acupunturista. Muitos dos problemas mencionados, incluindo as ondas de calor, a insônia, a depressão, as dores e mal-estares, mudanças de humor e dores de cabeça, podem perfeitamente responder ao tratamento pela acupunlura. O segundo nível envolve a acupressão, descrito adiante. Para que haja uma saúde plena, a medicina chinesa trabalha a partir da premissa de que a energia universal conhecida como chi, que tem duas qualidades complementares conhecidas como o yín e o yang, deve estar em perfeito equilíbrio. O termo yin abrange o princípio feminino — o frio e o estado de descanso —, enquanto o yang abrange o princípio masculino — o calor e a atividade. Esses princípios são ativos num grau apropriado, tanto nos homens como nas mulheres. Quando este equilíbrio sofre interferências, o resultado é a doença.
Concomitantemente ao seu histórico, o médico chinês irá medir sua pulsação em seis pontos diferentes em cada um dos pulsos para ter uma medida de cada um dos doze órgãos vitais do corpo. Sua língua também será inspecionada, uma vez que sua textura reflete a condição dos órgãos vitais.
A acupuntura faz uso de agulhas de aço inoxidável que são inseridas em pontos específicos, ou meridianos, de modo a afetar a energia que flui para um órgão. As agulhas, que permanecem no lugar por cerca de 20 minutos, não causam realmente dor: dão um comichão e causam uma leve sensação de dor ou calor. O tratamento muitas vezes atinge partes onde a medicina ocidental encontra dificuldade de acessar.

Acupressão ou Shiatsu Um segundo nível de tratamento, mais adequado para problemas menores ou ocasionais que, por vezes, você pode aliviar por auto-avaliação ou com um tratamento caseiro, é o shiatsu, o método japonês que utiliza a pressão dos dedos, por vezes chamada de acupressão. Nesse sistema, o corpo é influenciado de várias maneiras pela estimulação de pontos-chave encontrados ao longo dos canais de energia que circulam próximos à superfície da pele. Estes são os mesmos meridianos da acupuntura, mas os pontos são estimulados pela pressão dos dedos em vez das agulhas.
Para que o shiatsu seja eficaz, é importante fazer o tipo de pressão correta pelo período de tempo adequado. Não é bom fazer pressão como se fossem “botões mágicos”, pois desde que adote o modo certo de tocar, o shiatsu pode ser de grande ajuda, quer você procure o auxílio de um profissional, amiga ou o faça em si mesma.
A menopausa é considerada uma desarmonia energética do chi do rim. Os rins são a base do yin e do yang, responsáveis pelos estágios do desenvolvimento e do declínio humano. Assim, é importante fortalecer os rins e harmonizá-los com o coração. Considera-se um pouco como o fogo e a água e, como a água declina na época da menopausa, o fogo começa a fulgurar: daí a razão das ondas de calor, por exemplo.
A Depressão , ansiedade, Insônia. dores de cabeça, Ondas de calor. podem ser tratados com a Fitoterapia -Fito significa plantas e os medicamentos à base de ervas são mais antigos e mais onipresentes do que qualquer outro tipo de medicação sobre a terra. São tão velhos quanto o alimento e as pessoas, e não existe lugar que tenha sido habitado por pessoas e plantas que não tenha sua própria medicina à base de ervas. A grande maioria de plantas medicinais em uso atualmente foi descoberta por caçadores-colhedores, de forma que precederam a própria história. Existem boas evidências de que, em todas as sociedades antigas a responsabilidade pela colheita e estudo das plantas medicinais era das mulheres. Assim, talvez possamos confiar que, ao menos no que diz respeito à menopausa, foram as mais necessitadas que acabaram por descobrir remédios para si mesmas.
Enquanto a fitoterapia procura tratar sua condição presente, ela leva em consideração sua história passada, desde quando você nasceu, e sobre a saúde de seus pais no momento em que você foi concebida. Dessa forma, ainda que seus sintomas sejam os mesmos que os de seu vizinho, a prescrição para você dificilmente será a mesma. Em outras palavras, enquanto estamos todos sujeitos às mesmas leis biofísicas, cada um de nós tem um perfil único tecidual, e, portanto, o tratamento precisa ser único.
Quando voltado aos sintomas da menopausa, o especialista em ervas irá tratar do ciclo menstrual: afinal de contas, a glândula pituitária e o hipotálamo ainda estão funcionando, independentemente da queda nos níveis de estrógeno. Sua abordagem respeita ainda o ciclo menstrual, e os remédios à base de ervas objetivam restaurar o comportamento cíclico. O fitoterapêuta quer manter o eixo adrenal e restabelecer a sensibilidade do órgão visado, uma vez que este é responsável pela dificuldade da mulher na menopausa com o controle do calor, por exemplo. A meta é capacitar o corpo da mulher a transformar o calor em energia, tratando principalmente de seu fígado.
A receita que você irá receber consistirá numa combinação de algumas ou de muitas ervas diferentes. Algumas vezes você terá de ingeri-las em horas diferentes do dia e, ocasionalmente, ervas para épocas diferentes do mês, dependendo de você estar na peri ou na pós-menopausa. Algumas das ervas utilizadas na receita são muito conhecidas como sálvia, verbena, erva-de-são-joão, raiz falsa de unicórnio, lúpulo e calêndula francesa.
Embora a fitoterapia não possa reivindicar o começo da regeneração dos ossos - a meu ver, não existem estudos que demonstrem esse fato - ela demonstrou que pode acelerar a recuperação de ossos quebrados e também ajuda na absorção dos minerais pelo trato digestivo.
Homeopatia
A homeopatia é uma abordagem de tratamento que pretende ajudar a natureza no seu próprio processo curativo em vez de ignorá-la completamente. Como outros tratamentos holísticos, ela trata cada pessoa como um indivíduo. Um homeopata treinado faz um histórico extremamente minucioso antes de sugerir o remédio mais indicado. É um tratamento preventivo muito suave e que trabalha melhor em parceria com uma dieta saudável e com mudanças no estilo de vida.
Muitas pessoas usam regularmente remédios homeopáticos para se tratar de qualquer coisa, desde tosses e resfriados a problemas menstruais. Os remédios estão à disposição em toda parte, com preços razoáveis. Algumas vezes faz-se necessário o ensaio e erro até que você encontre o remédio adequado a você, mas vale a pena ser persistente.
O Dr. Andrew Lockie e o Dr. Nicola Geddes escreveram um excelente livro de referência chamado The Women's Guide to Homeopathy [Guia de Homeopatia para Mulheres]. Ambos acreditam que os problemas da menopausa representam desequilíbrios que estão presentes em seu corpo há muito tempo. Da mesma forma que recomendam os remédios homeopáticos, também sugerem que as mulheres revejam sua dieta, façam exercícios e corrijam quaisquer sintomas de TPM juntamente com o desenvolvimento de uma atitude positiva de autovalorização, antes que a menopausa instale-se.
Existe homeopáticos específicos adequados a cada quadro de sintomas e um homeopata experiente poderá ajudá-la a decidir qual o remédio é mais indicado e adequado às suas necessidades. A sépia e o sulphur são apenas dois dos muitos remédios que podem ser indicados para as ondas de calor e os suores notumos. Há uma vasta gama de escolha de remédios para memória, depressão, insônia, ansiedade, irritabilidade, dores de cabeça e confusão - na verdade, a lista é quase interminável.
Osteopatia Craniana ou Terapia Crânio-Sacral
Não é incomum que, durante o ir e vir da vida cotidiana, ocorram problemas sutis nas costas ou no pescoço. Já vi muitas dores de cabeça, resistentes e duradouras, curadas pela manipulação de um osteopata. Certamente vale a pena marcar um check-up com um osteopata credenciado se você sentir que a tensão em suas costas ou pescoço está se tornando demasiada, ou caso você sofra de dores de cabeça frequentes.
A osteopatia craniana, ou a terapia crânio-sacral, como também é conhecida, é uma forma especializada de osteopatia; é suave e, ao mesmo tempo, poderosa. A meta é manipular delicadamente os músculos, tendões, articulações e tecido conectivo para restabelecer suas funções corretas e aliviar as restrições, com isso restaurando a circulação normal, o fluir das energias e das secreções glandulares.
A osteopatia craniana trabalha sobre dois princípios básicos: primeiro, que a estrutura pode afetar a função e, segundo, que o enfraquecimento da estrutura ou a reduzida mobilidade afetarão o fluxo sanguíneo. Este é de suprema importância na osteopatia e o tratamento busca a melhora da circulação local e a liberação dos terminais nervosos.
Tudo no corpo move-se segundo o ritmo craniano, que é o ritmo de nosso sistema nervoso central. É um movimento como o da respiração, constante e ininterrupto, mesmo quando dormimos. O movimento ajuda o fluir do sangue em geral, diminuindo a circulação local depois de um trauma. Se houver restrições nos tecidos lisos, como os músculos, na fascia ou nas membranas, então o sangue, a linfa e o fluido espinal cerebral ficam represados, diminuídos; como resultado, a nutrição dessas áreas fica afetada. E, no caso de problemas hormonais, a circulação é vista como um fator muito importante.

Vença a Menopausa

Síndromes do feminino secura vaginal; depressão; insônia; ansiedade; ondas de calor; sudorese; enxaqueca; osteoporose

Mudanças de hábitos podem ser armas poderosas para reduzir os desconfortos causados pelo fim da produção hormonal.
Com a dieta certa, a prática de exercícios Yoga e o uso de técnicas de relaxamento é possível minimizar os desconfortos provocados pela chegada da menopausa.

Quando o corpo para de produzir o hormônio estrógeno (por volta dos 50 anos), as mulheres deixam de menstruar e ficam mais propícias a ter problemas cardíacos e descalcificação dos ossos (osteoporose). Além disso, também sofrem com ondas de calor, secura vaginal, dores de cabeça e depressão, por exemplo.
Stewart verificou que muitos desses sintomas podem ser amenizados com uma mudança na dieta e no estilo de vida - o programa proposto varia de acordo com a intensidade do problema.
O carro-chefe do tratamento são os fitoestrógenos - compostos vegetais que se transformariam em uma substância que atua no corpo de forma semelhante ao estrógeno. Esses nutrientes podem ser encontrados principalmente na soja e seus derivados, mas também existem no ginseng, no aipo, na erva-doce, nas amêndoas e nos brotos de feijão.
A dieta específica inclui ainda alimentos como as frutas, folhas e legumes, com a redução do consumo de carne, café, cigarro, açúcar, farinha de trigo e cereais refinados, álcool e chás que contêm cafeína.
A atividade física regular - três ou quatro vezes por semana - aumenta os níveis de energia, por isso é importante para combater depressão, ansiedade e insônia, elevando a auto-estima. Os exercícios musculares são a melhor escolha; porque ajudam a fortalecer os ossos e a postura.
O último ingrediente do método de Maryon Stewart é o relaxamento: se as exigências da jornada dupla já estressam as mulheres, quando a menopausa chega com suas mudanças, gera ainda mais tensão. Entre as técnicas recomendadas estão a yoga, massagens como a shiatsu e exercícios respiratórios.
Táticas de combate Conheça algumas das recomendações de Maryon Stewart para combater sintomas específicos.
Ondas de calor - diminuir a quantidade de bebidas quentes e alcoólicas; evitar alimentos quentes e condimentados; ficar em lugares frescos nas horas mais quentes do dia; ingerir soja e derivados; tomar suplementos alimentares como vitamina E, ginseng, magnésio e óleo de prímula.
Ansiedade e insônia - seguir as mesmas recomendações do item anterior; ingerir suplementos com vitamina B; usar técnicas de relaxamento; cortar da dieta chocolate, refrigerantes tipo "cola" e grãos como trigo, aveia e cevada (lembrando que estes mesmos grãos germinados são fundamentais no tratamento natural) (*) e; fazer exercícios três ou quatro vezes por semana.
Dores de cabeça - evitar comer queijos, chocolate, picles, laranja e alimentos com fermento; não tomar bebidas alcoólicas nem chá ou café; ingerir gengibre; seguir práticas de relaxamento.
Pele ressecada e flácida - ingerir soja e derivados; usar complementos vitamínicos e minerais (melhor ainda: tomar Sucos Desintoxicantes e Luz do Sol); fazer exercícios regularmente; passar cremes hidratantes no corpo inteiro (melhor ainda as receitas Doce Limão da Aromaterapia) (*).
Secura vaginal – além das indicações acima, exercitar a musculatura pélvica; dar mais atenção às preliminares do sexo; usar lubrificantes à base de água.
Depressão - além das indicações acima, fazer exercícios aeróbicos regularmente; reservar um período do dia para relaxar e prestar atenção em si mesma.
Segundo o Dr. João Luiz de Carvalho Mattoso, ginecologista, homeopata e acupunturista responsável pela consultoria da edição brasileira do livro de Maryon Stewart, a abordagem alternativa tem valor especial para as mulheres que não podem recorrer à TRH - as que têm histórico de câncer de mama ou de útero, as que sofrem de algumas doenças circulatórios e as que têm problemas hepáticos, basicamente.(*) Comentários Conceição Trucom Embora este livro da Maryon não siga a minha linha da Alimentação Desintoxicante, Crua e Viva, considero a leitura deste livro super importante.
- Ela fez um estudo sério, multidisciplinar, ou seja, assessorada por profissionais de diversas áreas da medicina e saúde, com 500 mulheres, muitas delas com suas terríveis histórias relatadas neste livro;
- Ela propõe e comprova que a “Terapia Holística (TH)” é possível e resolveu muitos casos, obviamente sem efeitos colaterais;
- Embora sem partir para uma alimentação com mudanças tão radicais como a Crua e Viva, ela comprovou o quanto alimentos como as carnes, frituras, açúcar, farinha branca e outros cereais refinados, álcool, café e cigarro são INIMIGOS de uma menopausa feliz;
- Ela nos motiva para uma aproximação de nós mesmas, através da indicação de técnicas de relaxamento, respiração e prazer corporal pois esta é a verdadeira forma de compreendermos e aceitarmos nossa condição femininina e o momento do amadureciemnto: com saúde e alegria de viver...